Frente Manifestante - Origem
A Frente Manifestante surgiu do movimento de guardas municipais empenhados em lutar por melhorias em favor da categoria. Em 2013, seus fundadores Eduardo Cabral, Gelson Thomaz, Jones Moura e Marcos Crisciullo, iniciaram a mobilização através de atos em frente à prefeitura e reuniões estratégicas entre os guardas para unificar os pleitos em uma categoria de mais de 7000 servidores.
Em janeiro de 2014, o movimento Frente Manifestante, após seguidos atos. Mobiliza em torno de 2500 servidores em uma assembleia de greve, onde os pleitos buscavam melhor estrutura de trabalho, como escala humana, aparelhamento das bases, pois algumas estavam em locais precários, como sob viadutos, ou sem manutenção há anos. Além de comando próprio, pois a GM-Rio, desde a sua criação, era comandada por pessoas estranhas aos quadros, oficiais da polícia militar.
A greve aconteceu e o judiciário foi acionado pelo prefeito, aonde a desembargadora chefe do TJ-RJ, hoje aposentada, após audiência, declarou a greve inconstitucional, pelo fato de, segundo a mesma: “a GM-Rio é uma instituição paramilitar”.
O movimento conseguiu o diálogo e foi chamado para uma audiência com o ministro do STF, Luiz Fux. Aonde, após intenso debate, os representantes voltaram com a proposta de plano, o chamado “plano Y”, que, após aprovado em assembleia, foi votado e aprovado como Lei Complementar 135/2014.
O movimento Frente Manifestante também esteve em Brasília, na votação do PL 1332, que foi sancionado como Lei Federal 13022/14, o Estatuto Geral das Guardas Municipais.
Mas, em 2015, os oficiais da Polícia Militar aumentaram a repressão contra os membros da Frente Manifestante. Através de punições geográficas, escalas sacrificantes (6x1), suspensões e perseguições sistemáticas, muitos guardas foram perseguidos, recebendo seguidas suspensões, o que impactava diretamente na qualidade de vida e nas finanças daqueles que lutavam por dignidade coletiva. Entre os líderes do movimento, Eduardo Cabral, Gelson Thomaz e Jones Moura, foram punidos com 90 dias de suspensão, Marcos Crisciullo foi tornado inapto e exonerado após o estado probatório, tamanha era a arbitrariedade dos policiais comissionados dentro da instituição. Nesse momento, a categoria os abraçou e, através de colaborações individuais, até R$19.000,00 foi arrecadado, o que manteve as famílias dos militantes. Marcos Crisciullo foi exonerado, mas a categoria continuou com a doações, até que o então deputado, Índio da Costa, que ofereceu um emprego para Crisciullo e os fez perceber que a política era a forma de mudar a forma como a categoria era vista, nascia a plataforma para a eleição de Jones Moura, sem dinheiro, com doações dos Guardas e a militância dos guardas municipais, a categoria conseguiu eleger o primeiro guarda municipal vereador do Rio de Janeiro, com 12.722 votos, o mais votado do partido.
A primeira conquista foi logo no primeiro dia de mandato, aonde foram retirados todos os policiais militares dos quadros da GM-Rio. Para preservar a atividade parlamentar e não ser confundida com assistencialismo, os quatro membros fundadores do movimento, passaram a se dedicar às questões políticas e, foi entregue, aos militantes mais comprometidos, a criação e gestão da Associação de Defesa e Amparo dos Guardas Municipais do Município do Rio de Janeiro – Frente Manifestante. Os dez membros que se encontram no corpo diretor, são: Anderson da Mata Rodrigues, Diego Souza Santos, Elvi’s Ferreira dos Santos, Jeorge Marcos Barroso Castelo Branco, Luiz Claudio Ferreira Soares, Rodrigo Oliveira da Silva, Saulo Moura de Oliveira, Thiago Souza Santos, Tiago Cantarino de Souza e Vladimir da Silva Telles Naziel
A presidência da Associação ocupada pelo guarda Rodrigo Oliveira da Silva é atuante e faz crescer a Frente Manifestante, em defesa dos guardas municipais, dignificando as famílias, sendo a instituição de fato e de direito, reconhecida pela categoria, pois, nunca recebeu uma atuação sindical.
A associação já conta com diversas ações na justiça, que garantiram aos guardas seus direitos em diversas áreas, sendo estas demandas laborais, criminais e cíveis.
Nossa função nos insere com frequência como partes em ações judiciais, além de sermos alvos constantes de atos internos, como sindicâncias, devido ao alto grau de punibilidade e arbitrariedade por parte da instituição. A assessoria jurídica precisa estar pronta e compõe grande parte das demandas da Associação. Nossos associados dispõe de cobertura completa no que tange a causas laborais e, descontos acima do praticado no mercado nas demais causas.
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